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IBGE aponta safra brasileira de 49,2 Mi de sacas em 2013

Em relação a fevereiro, as informações de março do IBGE apresentam acréscimo de 0,5% na produção de café esperada, totalizando 2,9 milhões de toneladas.

Os desafios do café solúvel brasileiro

No brasil não se instala uma empresa deste ramo a mais de 40 anos!

Queda dos preços internacionais fazem despencar exportações de café

Queda dos preços internacionais foi responsável pelo baixo desempenho das exportações de café.

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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Tamanho maior do café amenizará ano de baixa produção--Cepea

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O maior calibre do grão do café brasileiro deve compensar em parte a produtividade menor esperada para a temporada 2013/14, ano de baixa do ciclo bianual da commodity, avaliou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta terça-feira.
Segundo agentes consultados pelo Cepea, a redução causada pela bienalidade negativa deve ser amenizada pelo tamanho maior dos grãos em relação à safra anterior --seria necessário menos grãos para compor uma saca de 60 kg.
Além do tamanho dos grãos, segundo os pesquisados pelo centro, o bom volume de chuvas neste início de ano teria sido suficiente para reverter o impacto da seca que persistiu nos últimos meses de 2012.
Em janeiro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a safra de café do Brasil em 2013/14 em 48,57 milhões de sacas de 60 kg, um recorde de produção para uma safra de baixa no ciclo bianual do café arábica.
O indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, apontou o café a 294,73 reais por cada de 60 kg, queda de 1,54 por cento em relação à semana anterior.
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Inicia a colheita do café conilon em Rondônia

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Iniciou agora em abril a colheita do café conilon em Rondônia. A retirada dos grãos segue até o mês de maio, quando então deve começar a comercialização do produto. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), tem expectativa mais otimista da safra 2013 em relação a safra 2012. Com expectativa de crescimento esperado a média está entre 1,6% e 6,8% na produção dos grãos, segundo dados repassados pela companhia. Isso corresponde a uma quantidade de café estimada entre 1.388,9 e 1.460,1 mil sacas no estado. O aumento se deve principalmente, a condição climática desfavorável em 2012 – devido ao volume de chuvas pequeno no período da floração do café. Cacoal ainda é o município com maior produção do grão no estado, no entanto a qualidade da produção ainda não é considerada tão satisfatória – tanto em qualidade quanto em quantidade – devido a necessidade de recuperação de cafezais, plantio de novas lavouras, baixa qualidade do solo e condições climáticas pouco favoráveis.

Enquanto a produção média de café por hectare varia, historicamente, este ano a expectativa é de colheita de pouco mais de 11 sacas por hectare, contra 10,88 sacas na safra de 2012. Na contramão da baixa produtividade alguns cafeicultores estimam aumento da produção de até 50%. É o caso do cafeicultor Orly Gama, dono de propriedade na linha 10, espera colher 50% mais café em relação a 2012. Produtividade em alta é realidade também na propriedade de Valentim Barroso, cafeicultor da linha 12, espera colher de 80 a 100 sacas do grão, até o final da colheita. “Dessa vez surpreendeu mesmo porque eu não esperava esta produção não, e eu acredito que nós temos que melhorar mais ainda, nós somos aprendizes”, analisou.

O engenheiro agrônomo Adson Ribeiro, que esteve na propriedade e avalia que apesar das dificuldades o aumento da produção revela fatores positivos para a produtividade de café no estado. “O fator talvez que seria mais determinante é o aumento da tecnologia que o produtor tem empregado no cultivo”, segundo analisou. Os maiores compradores do café produzido em Rondônia são os estados de São Paulo e Paraná.

EVENTO

Na última quinta-feira a deputada estadual Glaucione Rodrigues participou de evento em Cacoal que contou com a presença do secretário de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), Evandro Padovani. Na ocasião ela anunciou investimentos na ordem de R$ 4 mihões, referentes a emenda substitutiva feita pela parlamentar. Assumiu ainda publicamente o compromisso de obtenção de mais R$ 2 milhões para a mesma finalidade – com isso o investimento previsto será de R$ 6 milhões em prol da cafeicultura rondoniense.

Cafeicultores discutem estratégias e objetivos

Foi realizada na última quinta-feira, em Cacoal, uma reunião de órgãos do Governo Estadual e Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) com produtores de café e com comercializadores para discutirem estratégias e metas do Programa de Revitalização da Cafeicultura em Rondônia. O programa é uma parceria de órgãos como Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) e Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e busca incentivar a produção de café no Estado.

“Já se discutiu muito os problemas. Está na hora de discutir as soluções. O potencial de produção do café conilon aqui em Rondônia é uma coisa violenta”, disse Samuel José, Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa. Rondônia é o segundo maior produtor do país de café conilon, com cerca de 26 mil produtores.Durante a reunião também foram apresentadas as metas à produção para 2018.
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Café instantâneo pode ser gourmet?

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Os consumidores de café instantâneo podem em breve estar obtendo um produto mais gourmet sem custo extra, à medida que os torrefadores consideram a adição de grãos arábica de maior qualidade em seus blends.

A crescente demanda por café instantâneo em mercados emergentes tem levado o crescimento da demanda por café robusta, rico em cafeína, amplamente usado em cafés solúveis, a ultrapassar à demanda por grãos arábica, que domina o mercado de café gourmet moído. Isso tem pressionado os grãos tipicamente mais baratos e de menor qualidade a um nível quase igual ao dos arábicas.

Com o preço de alguns arábicas próximo ao do robusta, alguns fabricantes de café instantâneo já deram o passo de adicionar o café arábica tipicamente mais caro a seus blends altamente secretos, disseram os compradores de café.

A medida marca um possível precursor para que outros fabricantes de café que atualmente usam o robusta em seus blends possam reverter seus blends para incluir mais grãos arábica de maior qualidade, uma mudança que poderia reduzir o atual aumento na demanda por robusta. Isso está ocorrendo menos de dois anos após varias mudanças em outra direção.

“Desde o começo desse ano, estamos vendo torrefadores substituindo robusta por arábica de baixa classificação em cafés solúveis de menor qualidade”, disse o gerente comercial da Nedcoffee em Amsterdã, Freddie Schol.

O sabor do café instantâneo na Ásia tem melhorado, com os consumidores na China comprando mais de 40.000 toneladas (44.092 toneladas) desse produto em 2012, 9% a mais que em 2011 e 43% a mais que em 2008, segundo dados do Euromonitor. Isso equivale a 59 milhões de xícaras por dia de café instantâneo, mais que o dobro das compras de café instantâneo nos Estados Unidos, onde a demanda é relativamente baixa.

O uso de robusta também aumentou após o aumento do arábica em 2011 ter forçado muitos torrefadores a ajustar ou criar novos blends com maior teor de robusta.

A Nedcoffee, uma grande companhia comercial de café, compra 150.000 toneladas de café anualmente, com 99% disso sendo robusta, uma quantidade que equivale a aproximadamente 10% da colheita inteira do Vietnã. A empresa tem plantas de processamento na Costa do Marfim, Índia, Indonésia e Vietnã.

No mercado físico, os preços de alguns grãos arábica de menor classificação caíram para menos do que os preços do robusta de maior qualidade, disseram os importadores.

Os grãos drugar da Uganda, um arábica não lavado de baixa qualidade, estocado nos armazéns dos Estados Unidos, recentemente ficaram em US$ 1,15 por libra, enquanto o robusta padrão de Uganda ficou em US$ 1,18 por libra, disseram os importadores dos Estados Unidos.

Os processadores de café instantâneo não parecem ser os únicos a adicionar grãos arábica em seus blends. “(Os torrefadores) estão pensando sobre isso agora e alguns deles já estão fazendo isso, mas isso está sendo gradual”, disse o diretor executivo do COEX Coffee Group, em Miami, Ernesto Alvarez.

Não há dados disponíveis para mostrar essa tendência, mas Alvarez disse que já começou a vender alguns grãos arábica suaves. “À medida que a arbitragem se estreita, faz sentido natural que eles comecem a mudar de volta ao arábica no futuro”, disse um comprador de café dos Estados Unidos, referindo-se à diferença no preço entre arábica e robusta.

O café tem sido volátil desde que os grãos arábica no ICE Futures U.S. mais que dobrou em 11 meses, para mais de US$ 3 por libra, em maio de 2011. O aumento pressionou o prêmio do arábica nos mercados futuros sobre o robusta pra quase US$ 1,90 por libra em 2011, bem acima do prêmio entre 35 e 85 centavos em 2009 e 2010. Em março, caiu para cerca de 35 centavos, o menor nível em quatro anos, e um nível que muitos negociantes consideram historicamente normal. Embora vários revendedores de café esperem que o prêmio cairá mais para 20 centavos, outros antecipam que aumentará.

Até agora, a troca nos grãos é limitada em escala. Uma mudança no blend é mais fácil para os fabricantes de café instantâneo e pequenos torrefadores do que para grandes torrefadores, disseram vários compradores de café.

Analistas disseram que o prêmio do arábica precisaria ser de cerca de 35 centavos por meses antes que os grandes torrefadores ajustassem seus blends, um processo que envolve extensiva pesquisa para garantir que o perfil de sabor não será alterado significativamente.

“Não acho que estamos em um ponto onde podemos definitivamente dizer que existe uma mudança massiva ocorrendo, mas cada vez mais temos que acreditar que isso está acontecendo nos bastidores”, disse um comprador dos Estados Unidos.

Embora o consumo de café instantâneo nos Estados Unidos tenha estabilizado, os americanos estão bebendo mais café preparado com grãos robusta, adicionando pressão sobre as ofertas globais. O consumo total de robusta em café não instantâneo aumentou em 7% nos Estados Unidos em 2012, mais que o crescimento de 3,9% em 2011 e 3,6% em 2010, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado dos Estados Unidos, StudyLogic.

Isso se compara com um pequeno aumento de 1,9% na demanda por café arábica em 2012, versus um aumento com relação ao ano anterior de 4,1% em 2011 e 5,4% em 2010.

As exportações globais de robusta aumentaram em 24% para US$ 46,6 milhões de sacas de 60 quilos em 2012, versus 2011, enquanto as exportações de arábica caíram em 0,8%, para 66,5 milhões de sacas, mostraram dados da Organização Internacional de Café.

Vários importadores dos Estados Unidos disseram que estavam preocupados sobre garantir as ofertas de robusta no final desse ano, com um questionando se teria problemas em agosto se a demanda continuaria aumentando nesse ritmo. “Há muita demanda por café. Nesse ritmo que estamos indo, não sei como isso será suprido”, disse Alvarez. 
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Exportações de café salvadorenho caem 34,2% em comparação com o ciclo passado

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As exportações de café salvadorenho somaram US$ 118,08 milhões durante os primeiros seis meses da atual colheita, 34,2% a menos que o exportado no mesmo período do ciclo cafeeiro de 2011-12.

Durante o primeiro semestre da atual colheita, entre outubro de 2012 e março desse ano, um volume de 530.114 sacas de 60 quilos foi exportado por um valor total de US$ 118,08 milhões, segundo o relatório do Conselho Salvadorenho de Café (CSC). Isso representou uma queda de 8,6% em volume e 34,2% em valor com relação ao mesmo período do ciclo anterior, quando foram exportadas 580.108 sacas por US$ 179,32 milhões.

Durante o mês de março, a receita foi de US$ 29,40 milhões, representando uma baixa de 15% em volume e de 37,1% em valor com relação ao mesmo mês da colheita passada. O ciclo cafeeiro do país começa em 1 de outubro e termina em 30 de setembro do ano seguinte.

A produção cafeeira de El Salvador e dos demais países da América Central está há vários meses afetada pela ferrugem, um fungo que debilita as plantas e faz com que o fruto caia antes de sua maturação. Os cafeicultores salvadorenhos prognosticam que a praga poderia afetar entre 20% e 40% da colheita do próximo ciclo (2013-14). O Governo salvadorenho destinou US$ 3 milhões para combater a praga.

Os principais destinos do café salvadorenho são Alemanha (28,9%), Estados Unidos (27,2%), Japão (9,3%) e Canadá (9,2%). 
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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ministério promove cafés especiais em feira nos EUA

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A Associação Brasileira de Cafés Especiais, com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), participa da 25th Annual SCAA Exposition. A feira que ocorre de 11 a 14 de abril de 2013, em Boston, nos Estados Unidos, será financiada pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e promovida pela Associação Americana de Cafés Especiais – SCAA.

No estande brasileiro, serão servidos cafés especiais de várias regiões produtoras do Brasil. Além disso, o evento é uma oportunidade para os visitantes conhecerem a variedade de aromas e os sabores, bem como os padrões de sustentabilidade, o respeito ao meio ambiente e aos aspectos econômicos e sociais.

De acordo com o diretor do Departamento do Café do Mapa, Edilson Alcântara, o objetivo é promover os cafés e mostrar para diferentes mercados que o Brasil é um fornecedor de qualidade do produto. “O mercado americano vem demonstrando uma tendência positiva para o nicho dos cafés especiais. Além disso, nesse evento os visitantes poderão atestar a diversidade de nossas origens, provando os melhores grãos produzidos pela safra brasileira”, explicou.

Segundo os organizadores do evento, a edição de 2012 contou com a participação de cerca de 100 brasileiros, 746 expositores e 9,5 mil visitantes entre produtores, consumidores, exportadores, importadores, varejistas e empresários.
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Revisão do preço mínimo do café

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A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu nesta quinta-feira (11/04), em reunião com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Antônio Andrade, a revisão do preço mínimo do café para R$ 340 por saca de 60 quilos. “A situação está insustentável e se o mínimo demorar muito para ser definido, a tendência é que os preços caiam mais”, afirmou a senadora Kátia Abreu.

Segundo a senadora, o preço mínimo de R$ 340 por saca é “razoável”. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e presidente Conselho Deliberativo Nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Roberto Simões, também participou da reunião. A expectativa é que o novo valor mínimo seja definido na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve ser realizada no final de abril.

Durante a reunião, o ministro da Agricultura afirmou que estão bem adiantadas as discussões relacionadas ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014, que deve ser anunciado pelo Governo federal no dia 04 de junho. Segundo ele, as principais propostas defendidas pela CNA para o PAP serão atendidas.

Demarcações de Terras Indígenas – Ao deixar o prédio do MAPA, a senadora Kátia Abreu foi questionada por jornalistas sobre a convocação da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para prestar explicações sobre as demarcações de terras indígenas. A convocação foi aprovada, na quinta-feira (10/04), pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. “A convocação mostra a angústia e o desespero no qual o País se encontra diante dessa situação”, afirmou.

Para ela, esse é um dos temas mais críticos para o País. “Esse problema está virando uma bola de neve. O que era problema de um lugar só transformou-se numa questão nacional”, afirmou a senadora, lembrando que a ministra Gleisi Hoffmann tem trabalhado muito para apresentar soluções para os problemas que dificultam o crescimento do setor agropecuário. Ainda sobre esse tema, a senadora Kátia Abreu voltou a defender que sejam suspensos os processos de demarcação de terras indígenas até que sejam julgados, no Supremo Tribunal Federal (STF), todos os embargos declaratórios do caso Raposa Serra do Sol.
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Cooperativas brasileiras de café devem voltar a divulgar estoques

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As cooperativas no Brasil, principal produtor mundial de café, devem voltar a divulgar dados sobre os volume em seus estoques a partir deste mês, informou nesta sexta-feira o Conselho Nacional do Café (CNC), uma associação de produtores, uma prática que havia sido abandonada em 2006.
Os dados sobre estoques seriam publicados trimestralmente para os períodos terminando em 30 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, informou um boletim do CNC. Juntamente com estimativas de safra, os dados sobre os estoques privados ajudam a monitorar o nível da oferta em comparação com a demanda.
"Com a retomada dos anúncios dos estoques das cooperativas e a conciliação com as informações das demais instituições, o CNC pretende dar maior transparência ao mercado, gerando credibilidade aos números relacionados ao setor", informou o boletim do conselho.
Segundo o comunicado, a primeira leva de dados seria publicada na última semana de abril, e teria informações de estoques referentes ao fechamento de 2012 até 31 de março.
A assessoria de imprensa do CNC disse que as cooperativas afiliadas ao conselho publicavam dados sobre o estoque regularmente até 2006, quando a prática foi abandonada por uma nova liderança na organização.
As estimativas para os estoques privados brasileiros estão relativamente grandes atualmente, após quedas constantes nos preços do café na segunda metade do ano passado levarem muitos produtores a adiar as vendas até que os preços voltassem a subir. Os preços, no entanto, continuaram recuando desde então.
Fonte: REUTERS
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Produção de café gera renda para mais de 650 mil agricultores familiares

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Ele é a segunda bebida mais consumida no País. Sozinho ou acompanhado, quente e até frio, agrada o paladar de milhões de brasileiros todos os dias. O poder de sua produção já ditou políticas e comportamentos. Por ser tão importante, possui um dia especial em todo o mundo: 14 de abril, Dia Internacional do Café. No Brasil, sua produção gera renda para mais de 650 mil agricultores familiares, que contam com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para estruturar suas propriedades e comercializar o grão. Juntos, esses agricultores são responsáveis pela produção de 38% de todo café nacional. Fatia que movimenta cerca de R$ 2,5 bilhões, por ano.

Os dados são do Censo Agropecuário mais recente, que revelam ainda a localização dos produtores brasileiros. O cultivo dos cafezais ocorre em quase 200 mil estabelecimentos da agricultura familiar, distribuídos em 1.468 municípios diferentes de todo o País. No entanto, a grande maioria da produção, cerca de 95%, está concentrada nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, São Paulo, Rondônia e Bahia.

O diretor do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor do MDA, Nilton Pinho de Bem, explica que os produtores do grão são atendidos por diversas políticas estruturantes da agricultura familiar, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) e o Selo da Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf). “Nossa estratégia se baseia especialmente na organização dos agricultores em cooperativas, para que eles possam ter mais força e espaço no mercado; na busca de um melhor padrão de produtividade, com os serviços de assistência técnica; e na diferenciação dos produtos ofertados, que já são distintos por serem da agricultura familiar, fruto antes de mais nada do trabalho da família, mas nós buscamos também cafés com melhor padrão de qualificação, atendendo a diferentes padrões e, prioritariamente, cafés orgânicos, que possuem um mercado com alto padrão de crescimento.”

Atualmente, o MDA possui 29 cooperativas com a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP Jurídica) – instrumento que identifica os agricultores familiares e os qualifica para acessar os programas do ministério – ligadas à cadeia produtiva do café. Uma delas é a Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo e Região (Coopfam). Com sede no município de Poço Fundo (MG), o empreendimento é formado por 280 produtores, que produzem e exportam por ano cerca de 720 toneladas de café para países como os Estados Unidos, Inglaterra, Itália e Japão, além das vendas internas para os estados de Minas Gerais e São Paulo.

Há três anos, a cooperativa recorreu ao financiamento do Pronaf para investir na estruturação do empreendimento e expandir a produção.  O valor financiado pela linha Pronaf Agroindústria, R$ 340 mil, foi usado para criar e equipar o setor de torrefação, onde os grãos do café verde são aquecidos em cilindros rotatórios com elevadas temperaturas. É nesse processo que produto é industrializado. "Sem esse recurso não conseguiríamos montar a industrialização e, com isso, continuaríamos pagando essa parte do trabalho por fora, terceirizando o serviço, o que acabava saindo mais caro e também dificultava nosso trabalho em atender demandas maiores, porque a máquina não dava conta de atender tudo”, salienta o diretor da Coopfam, Luiz Carlos de Paiva.

Com o investimento, os cooperados esperam aumentar a comercialização, principalmente para o mercado interno. “Começamos a trabalhar com a nossa própria torrefação nesta semana e a expectativa é atender mais o mercado nacional, porque nosso café industrializado é todo vendido no Brasil”, acrescenta. A cooperativa participa também do programa Talentos do Brasil – iniciativa do MDA que insere produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico, agregando valor à oferta turística brasileira –, do projeto de Fortalecimento da Agricultura Familiar Orgânica, Agroecológica e Agroextrativista e ainda possui o Sipaf, que identifica os produtos que tenham em sua composição a participação majoritária da agricultura familiar.

As condições especiais de financiamento do Pronaf oferecidas aos projetos coletivos também foram a alternativa encontrada pela Cooperativa Agropecuária dos Produtores Orgânicos de Nova Resende e Região (Coopervitae), de Nova Resende (MG), para organizar e modernizar o empreendimento. Em 2011, o grupo decidiu financiar R$ 64 mil. O recurso foi usado na aquisição de um programa de computador que melhor organizasse o gerenciamento e o controle de toda a movimentação da cooperativa. "Esse software atende todas as nossas necessidades, tanto no estoque quanto na área comercial, fiscal e financeira, e também deixa nossas informações e dados mais precisos", garante a representante da Coopervitae, Flaviane Carla Pereira.


Fonte: Noticiasagricolas
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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Café representa 6,9% nas exportações agrícolas de janeiro a março de 2013

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O café representou 6,9% de todas as exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a março de 2013. O resultado faz parte do Informe Estatístico do Café, publicado mensalmente pelo Departamento do Café da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Spae/Mapa).

A receita cambial do café verde representou 6,1% no volume de recursos do total das exportações. Segundo o diretor do Departamento do Café do Mapa, Edilson Alcântara, houve uma diminuição no valor de receitas em 21,7% em função da queda de preços. “No entanto, o produto apresentou aumento na quantidade exportada, em 10%”, disse.

O principal comprador de café verde brasileiro continua sendo a Alemanha, que apesar de ser o principal destino das exportações da produção nacional, apresentou queda de janeiro a março de 2013 de 27,3%. O segundo principal importador foram os Estados Unidos, país que também teve um recuo de 17,02% nas compras do grão. Porém, o volume embarcado aumentou para o Japão (75,97), para a Turquia (16%).

De acordo com o relatório mensal, o consumo brasileiro de café em 2013 é estimado em 21 milhões de sacas, contra 20,3 milhões de sacas em 2012. Os estoques do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) estão, atualmente, em 14 mil sacas.


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